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De origem antiquíssima, a família Stankovacki remonta à era Viking daquilo que, séculos depois, se tornaria a Croácia. Os muitos anos de tradição proporcionaram a Johannes Stankovacki grande influência e estabilidade, com o cargo de juiz da Corte Suprema da Croácia. Nesse período, encontrou-se com Geneviene Griffin por quem se apaixonou imediatamente e tão logo se casou. O sonho de ter uma multidão de filhos pouco a pouco foi se realizando. Seus filhos Pruddy, Gwen, Willow, Kenny, Larry e Anny, como eram chamados além de possuir o sangue tão puro, eram todos dotados pelo dom da metamorfomagia, tornando os dias de infância sempre divertidos e curiosos. Lawrence Griffin Stankovacki nasceu nos primeiros minutos do inverno, naquele 21 do gelado mês de dezembro. Seus primeiros sinais de metamorfomagia surgiram nos primeiros instantes de vida, com seu cabelo assumindo ficando praticamente branco como a neve que caía. Infelizmente, Genevieve foi acometida de uma grave doença e, não resistindo, veio a falecer. Com a ausência da mãe, Johannes conheceu Gewn Hyum-mi, que já possuía uma filha, Morgan e, com a união tiveram a mais jovem Stankovacki, Minnie. Para o protagonista de nossa história, no entanto, a ausência da mãe foi muito sentida. As incontáveis mulheres que já estavam em sua lista muito provavelmente eram maneiras de suprir a ausência em sua história. Nem mesmo a meia-irmã, Morgan, escapava de seus rompantes de sedução. Durante a infância, sempre foi rodeado pelos irmãos e pelos amigos mais próximos e mais distantes que adoravam frequentar a mansão da família. As divertidíssimas brincadeiras, as incontáveis festas de gala, todas e cada uma delas, tornavam o garoto sempre mais interessado em sempre curtir tudo ao máximo, independente das consequências. Como sempre, definir a escola em que estudariam sempre causaram divergências na família. Desde pequeno, Lawrence sabia que Hogwarts sempre foi a melhor opção. A academia inglesa possuía um charme que o atraía. Sem falar das inúmeras histórias sobre os padrões das festas inglesas. Na seleção, o jovem bruxo foi escolhido para a Slytherin e não teve dificuldade alguma em adaptar-se à vida da escola inglesa. Sempre muito esperto, lustroso e perfeccionista, achava-se o rei da curtição. Os anos de Hogwarts sempre foram excelentes. As notas perfeitas, as inúmeras amizades. Até a formatura, inclusive, foi o capitão do time de Quadribol. Bons anos para a Slytherin. Adorava o esporte, sempre gostou do caos que os balaços podiam trazer quando bem rebatidos. Por isso, era um batedor nato. Apesar de não demonstrar muito os sentimentos, detestando qualquer tipo de pessoa melosa, adorava a afinidade que tinha entre os irmãos. Os feriados do Natal, bem próximos ao seu aniversário, eram esperados com ansiedade pelo garoto. Apesar dos insistentes pedidos do pai para seguir, como todos praticamente, a carreira ministerial, o garoto não se mostrava muito interessado no que fazer assim que concluísse a formação de Hogwarts. Estava mais interessado em aproveitar a fortuna da família e, quando achar melhor, procurar algo para fazer que não se contasse com horas dentro de um escritório ou pior, um consultório. Esperaria mais algum tempo antes de tomar decisões tão complicadas e exigentes como aquelas. O importante, no momento, era viver.
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