- Bridget Rosenkrantz
- Mundo Mágico
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Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
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Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 191 magias...
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Total de Itens no Inventário:
1 diferentes itens
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Dados do Jogador:
Lili
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Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Embora ainda soe piegas, sou de uma família sangue puro. Uma das poucas ainda remanescentes no Reino Unido, ainda amparada naqueles ideais que para muitos poderiam soar preconceituoso e, porque não, maldoso. Juntamente com minha irmã dois anos mais nova que eu, crescemos num ambiente onde nossos pais devotavam tempo, dinheiro e talento mágico e pessoal em prol de ideais que sempre (na idade moderna) no Mundo Mágico são vistos com maus olhos. Trabalhavam com afinco em destruir os mestiços e nascidos trouxas, usando de artificies, porque não, das trevas para colimar seus fins desejáveis. Por crescer neste meio era esperado que, quando crescêssemos, iríamos passar para nossos descendentes e praticar a continuidade destes hábitos. Viemos de uma criação rígida, firme e extremamente distante. Embora soe para muitos ultrapassado até mesmo com quem nos relacionávamos deveria ter o aval de nossos pais; deveriam ser bruxos e de sangue puro. Minha irmã acabou por se apaixonar por um nascido trouxa e trazer a desgraça para nossa família que culminou com o fato dela "fugir" de casa; ir para qualquer beco do mundo e sabe-se lá o que está fazendo. Faz quase dez anos que não a vejo e sequer tenho notícias de seu paradeiro. Aubrey simplesmente conseguiu apagar qualquer vestígio de sua vida, de seu passado, presente e futuro para a sua família. Muito me foi oculto sobre os episódios que transcorreram e eram relativos a Aubrey nesta época de nossas vidas. Meus pais ocultaram deliberadamente o fato de que ela não havia fugido, mas, sido expulsa; que não abandonara o noivo, que não havia fugido com um sangue ruim, digo, nascido trouxa. Nossa família estava longe de ser perfeita, mas, para mim, o que Aubrey fizera foi uma traição. Não se abandona uma família, por pior que seja, por causa de um rabo de calça, um pinto master, ainda mais trouxa. Após a fuga de minha irmã, seu noivo abandonado ficara arrasado. Acabou que, devido às circunstâncias, nós acabamos por nos aproximar; eu me apaixonar por ele e nós termos um relacionamento que durou por aproximadamente dez anos. Estávamos noivos, embora casamento sempre fora algo que visse com maus olhos. Talvez pela experiência vívida que tivera em casa; por ver casamento mais como um contrato social do que necessariamente como algo romântico. Oliver parecia sempre insistente num relacionamento mais "forte", que nos ligássemos para sempre, com a necessidade urgente da existência de uma aliança e de seu sobrenome judicialmente ligado ao meu. Mal sabia eu os reais motivos pelos quais ele tanto me desejava como esposa. Aliado a insistência de Oliver, também tinha a de meus pais para que nós nos casássemos. Afinal, Oliver vinha também de uma família sangue puro, com os mesmos preceitos que a minha, tinha muitas posses, e uma relação que deveria se basear no amor, no amor que eu nutria por ele, parecia estar tomando outros rumos, que me fizeram desestimular daquela relação, e, forçosamente, aceitado marcar nosso casamento. Contudo, o destino parecia me dar uma nova chance. Uma possível escolha para meu futuro. Naquela época eu jamais entenderia isto. Mas, agora vejo claramente os rumos que tomaram minha vida. Não faz muito tempo, aproximadamente três meses, meus pais sofreram um trágico acidente. Aparentemente, foi acidente e a falta dos dois aliado ao já desestímulo que havia crescendo em mim com relação á Oliver acabou por me fazer terminar com ele. Claro. Ele não aceitara tão bem como imaginava. Pelo contrário. Começara a se tornar um stalker em minha vida, e com a morte de meus pais, agora eu deveria procurar Aubrey pois a leitura do testamento se daria em breve. Mal sabia eu que a dita cuja sequer fora mencionada no testamento e eu era a herdeira total dos bens de meus pais, contudo, com a condição de que eu me casasse com um homem de sangue puro. Caso contrário, minha herança iria para a organização que meus pais participavam que funcionavam mais como uma sociedade secreta, uma seita, por assim dizer, que cometiam atrocidades e assassinatos contra mestiços e sangue ruins, digo, nascidos trouxas que cruzavam seus caminhos e atrapalhavam seus objetivos. Oliver pertence a esta organização e eu mantinha uma relação íntima com a mesma. Assim, vi a morte de meus pais uma razão para o término e para sair de Manchester em busca de Aubrey. Eu recebia uma mesada da herança que era o suficiente para me manter, embora fosse uma mulher com gostos peculiares e ostensivos. Não sei fazer nada. Nunca trabalhei em minha vida. Minha família tinha muitos defeitos, mas, eu, talvez certo desvio de caráter gostava do que eles me ofertavam. Vida mansa, dinheiro sempre na carteira, viagens, roupas que eu desejava e num piscar de olhos vinham à minha mão. Nutria certo desprezo também por mestiços e sangue ruins, digo, nascido trouxas. Realmente acreditava que a magia deveria ser contida nas mãos de sangue puros, pois, como se dizia meus pais, era uma forma de deixá-la mais pura, imaculada, e, porque não, mais poderosa. Fui aluna de Hogwarts, da Sonserina, onde invariavelmente, também aprendi estes preceitos com colegas e alguns professores, até mesmo diretores da casa. Não vejo com bons olhos sequer criaturas mágicas como vampiros e lobisomens. Talvez colocar a culpa em meus pais por estes aprendizados fossem o mais correto para mim hoje, mas, eu aceitei tudo aquilo. Poderia simplesmente ter sido como Aubrey, batido o pé. Mas, mantinha-me calada, apreciando o que de bom esta situação me gerava. Minha relação com Aubrey nunca foi lá estas coisas. Não éramos as irmãs mais unidas do mundo, mas, acredito que dizer que a odiava era muito. Baseio-me na ideia de ressentimento, de abandono, de egoísmo da parte dela por deixar tudo de lado por motivos torpes. Amparava-me na ideia de que deveria procurá-la para dividir o testamento; mas, dividir todo aquele dinheiro que eu adorava, não me era muito afeito. Contudo, queria saber seu paradeiro, queria saber um pouco mais de sua história, pois volta e meia ouvia coisas soltas pela casa que não corroboraram com a história que a mim foi passada quando eu tinha dezenove anos. Algo me dizia que havia algo mais. E que eu deveria ir atrás da verdade.
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