|
NOME COMPLETO Hannah May Bourbon d'Orléans Jones
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,60m
PESO 50kg
OLHOS Azul Claro
CABELOS Castanho Intenso
SEXO Feminino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Heterossexual
IDADE 27 anos
DATA DE NASCIMENTO 31/10/1988
SIGNO Escorpião
NOME DO PAI Catherine Matilda B. O. Jones
NOME DA MÃE Alonso Thadeus B. O. Jones
ORIGEM SANGUÍNEA Sangue Puro
LOCALIDADE Mundo Mágico
CIDADE/PAÍS Moscou/Russia
NÍVEL 8°
Assim como todos os Jones, nasci na França, mas fui para Moscou junto de minha família logo após meu nascimento. Sempre fui uma menina alegre, brincalhona, como todas as crianças da minha idade, até que Vladmir se aproximou de nossa família. Ele parecia ter uma obsessão por mim, mas eu só fui entender quando cresci. Desde o momento em que ele colocou os pés em nossa casa pela primeira vez eu não tive mais paz. Enquanto eu brincava pelo jardim ele me olhava como quem olhava para um pedaço de carne. Ele gostava de me pegar no colo, de passar suas mãos nojentas pelo meu pequenino corpo e eu nunca entendi porque ninguém nunca fez nada para impedi-lo. Foi por conta dele que descobri minha magia. Foi por conta de suas investidas intermináveis que o desejo de matá-lo foi tão forte que se meu pai não tivesse me chamado eu o teria enformado. Essa é uma das cenas que não sai da minha cabeça... O apice, porém, foi durante minha adolescencia. As visitas de Valdmir a minha casa pareciam ficar mais frequentes na epoca de ferias escolares. Por diversas vezes tentei adiar minha volta para casa, mas Beauxbatons não podia me abrigar por todo o verão. Até que um dia ele apareceu em casa com a desculpa de que sua casa estava com problemas e ele precisaria de algum lugar para ficar por uns tempos. Eu sabia que era questão de tempo até ele aparecer no meu quarto na calada da noite, então eu tentava me manter na companhia de meus pais ou de Matt quanto tempo eu pudesse, mas não foi o suficiente. Numa noite de tempestade lá estava ele no meu quarto. Com aquele tom ameaçador, colocando o indicador da frente dos meus labios, pedindo meu silencio. Eu queria gritar, eu queria avisar a todos o que estava acontecendo, mas algo dentro de mim me impedia de fazer isso. Ele dizia que não iria machucar, que ele só queria me fazer mulher. Mas eu não queria... Eu queria que ele saísse de cima de mim, mas estava completamente incapaz de ter qualquer reação além de chorar. Assim que ele se satisfez ainda teve a audacia de me beijar e sair do quarto como se nada tivesse acontecido. Naquela noite não consegui mais dormir. Fiquei deitada na cama, tentando reunir as energias que me restavam para me levantar e ir até o banheiro tirar toda aquela sujeira de mim. Peguei a faca de prata que usava para as aulas de poções e cortei um dos pulsos, olhando o sangue acompanhar a água até o ralo. Logo em seguida cortei o outro e apenas aguardei. Algumas horas depois acordei no hospital, com meu pai ao meu lado, de cabeça baixa, chorando. Quando o chamei ele me contou que nosso elfo domestico tinha me encontrado insconciente no banheiro, com os pulsos sangrando. Minha mãe estava em casa, medicada para poder finalmente dormir e ele estava ao meu lado, tentando entender o que tinha acontecido. Somente imaginar minha mãe sofrendo por conta disso já me fez querer ir atrás de Vladmir como se aquela fosse a ultima coisa que eu faria na vida. Nunca contei ao meu pai o que tinha acontecido naquela noite. Inventei uma história qualquer de drama adolescente e prometi que nunca mais faria aquilo. E realmente não faria... Não seria a minha familia quem pagaria pela crueldade daquele monstro. Quando voltei para casa meu pai disse que ele tinha recebido uma convocação de emergencia do ministério e estava a caminho de Londres, como representante russo. Desde então ele nunca mais voltou a nossa casa, pelo menos não enquanto eu estava por lá. Isso só fez meu odio crescer, eu queria machucá-lo assim como ele fez comigo... Eu queria fazê-lo pagar pelo que tinha feito a mim... E assim o fiz. Durante meus ultimos anos em Beauxbatons deixei de lado essa história de ser uma dama e aprendi a me defender, apendi a ser cruel com aqueles que entravam em meu caminho. Assim que me formei disse ao meu pai que queria um tempo para pensar no que iria fazer da minha vida, mas na verdade eu queria mesmo era ir atrás daquele miseravel e acabar com isso de uma vez por todas. Usando os contatos de meu pai consegui localizá-lo em Londres e na noite seguinte, lá estava eu. Sentada na beirada de sua cama, olhando enquanto ele dormia. Com a mesma faca que eu havia usado para cortar meus pulsos prendi sua mão direita na cama, abafando o grito de dor com um travesseiro. Eu queria terminar o que eu havia começado naquele dia de verão enquanto eu ainda era criança, mas não me daria o luxo de não ter certeza de que o trabalho estava finalizado. Queria que ele olhasse nos meus olhos, queria vê-lo suplicar pelo meu perdão. E assim ele o fez, da mesma maneira em que apontei minha varinha para seu peito e finalizei o serviço. Tomei todo o cuidado para que nada por ali me denunciasse e segui de volta para Moscou, para finalmente poder seguir em paz com a vida que meu pai tinha planejado para mim,
|