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Escocia Scorpius Finnick [ 14173 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Scorpius Finnick
  • 3° Ano Gryffindor
  • 3° Ano Gryffindor

  • NOME COMPLETO

    Scorpius Finnick

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    162m

  • PESO

    47kg

  • OLHOS

    Cinza Intenso

  • CABELOS

    Preto Intenso

  • SEXO

    Masculino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    13 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    08/08/1999

  • SIGNO

    Leão

  • NOME DO PAI

    William Finnick

  • NOME DA MÃE

    Serenity Cunningham

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Mestiço

  • LOCALIDADE

    Hogwarts

  • CIDADE/PAÍS

    Edimburgo/Escocia

  • RELACIONAMENTO

    Solteiro

  • NÍVEL

Não que fosse uma regra, ou tradição. Mas todos os finnick’s conservavam algo em comum: Todos possuíam uma personalidade muito próxima entre si: A arrogância que lhes dava o sabor da comunicação, a intolerância lhes tirava a paciência para com o próximo, a ganância lhes cegavam as coisas simples à frente, a determinação lhes era seu ponto mais forte, lhes fazia acreditar em seu “eu” maior, em algo que somente eles poderiam acreditar e alimentar tal crença de geração a geração sem que esta pudesse se desviar pelas angustias dos séculos. O sangue lhes era um triunfo contra a sociedade mal desenvolvida, os fazia diferentes e superiores aos olhares mestiços, ainda mais triunfantes sobre corpos ruins que nada tinham o direito de permanecer em nosso mundo. A ideia era clara, sem rodeios, sem problemas, os Finnick’s poderiam viver uma vida turbulenta, pois todo o anoitecer os mesmos se juntariam em volta de uma mesa redonda, levantariam seus copos de chocolate quente e gritariam em alto e bom som: “Á Getúlio Finnick! Nosso pai...” Scorpius sem dúvida, não era diferente dos sérios e claros conceitos que regiam o bom humor da família á que pertencia. Não era a toa que recebeste tal nome louvável, era um ato de coragem, superioridade e o mais importante: Nobreza. O pequeno bruxo que falamos, encontra-se em uma das mais altas classes de bruxos dos últimos séculos, e quando falamos isso, não nos referimos ás condições financeiras, mas a nobreza de um bom sangue que percorre por entre suas veias explodindo em si o que chamamos de um orgulho maior, orgulho ao que pertence e aquém quer que venha a ser no futuro, algo duvidoso e incerto, porém predestinado por um caminho sem quaisquer chances de retorno. A chance era única, não haveria uma segunda porta sobre seus olhos medrosos, tão pouco uma mãe para lhe acudir, haveria somente o seu “eu” interior, o que ele pudesse construir em si mesmo. Fruto de uma paixão mesclada a um ódio, e um medo sem fim. Scorpius nasceu na noite mais longa e fria que se poderia haver naquele ano. O garoto viera a terra, em solos frios, em ares gélidos, em momentos baixos, em uma época, nem melhor, nem pior. Aquele bebê nascera para ser mais do que pretendia ser, estava deixando o corpo quente e aconchegando do útero de sua mãe para enfrentar o que lhe viria a ser o seu maior desafio: A vida! E enfrentaria como um homem, um Finnick, pois não era menos do que isso que lhe percorria o sangue o orgulho. Seus primeiros momentos não foram muito diferentes de sua infância memorável; momentos de solidão e educações rígidas propostas por um homem maior e melhor do que ele jamais seria. William Gabriel Finnick. “Papai” ele queria poder dizer, mas não se atrevia jamais, em lugar de um tom carinhoso, produzia sua voz, um tom amargo e cortante: “Senhor”, o respeito pelo que lhe era superior era primordial, os olhos jamais abaixo, sempre encarando os demais, enviando-os todas as informações necessárias para que qualquer um que pudesse mirar tais olhos negros pudessem entender sua raiva, angústia, determinação e seus interesses claros para com os próximos. Pois não fora nem menos, nem diferente a educação a que fora submetido. Sentia loucuras por um lugar melhor, mas não se atrevia comentar como seria, onde seria, nem ao menos havia ideia do que significava tal sentimento. A falta da mãe não era um luxo a qual se poderia entender facilmente. As rígidas e grosseiras palavras do pai lhe viam como chibatadas que aprendera a aguentar em silêncio. Forçado a ter uma disciplina exemplar, estudos sobre culturas importantes que regiam o mundo a fora, principalmente sobre os costumes que controlavam seu circulo de vivência. Não era inglês, mas pertencia ao orgulho de tais terras frias, um escocês talvez? Não há duvidas sobre sua origem, sabia sua história, seus antepassados e o núcleo de sua família como qualquer outra criança aprendia histórias infantis. Conhecia lugares paradisíacos, a oportunidade do bom ar livre, do desconhecido, do que lhe era totalmente novo na pratica sempre fora algo fácil. Não era alguém que vivia em meio a tantas teorias desnecessárias. Dificilmente conhecia pessoas diferentes, novas, fora de seu nível. Tornou-se um garoto antissocial, fechado e rancoroso com a vida; um sorriso? Uma rara demonstração. Seu circulo de amizades nunca fora largo e nem mesmo duradouro. Sua maneira de aprender a viver aproximava apenas pessoas, que assim como ele, eram apenas fantoches de suas próprias famílias. Não conhecia o significado da amizade, do companheirismo, ou mesmo do amor, tudo tão inexistente. Um garoto tão inteligente, mas tão leigo sobre as coisas simples que a vida poderia lhe oferecer. Mas nada disso importava; nada mesmo, tudo o que importava se encontrava há muitos anos à frente, o futuro: o homem a quem era destinado a ser. As proximidades do grande momento a que aquela carta velha e grossa acabaria chegando, trazendo uma das mais esperadas informações de toda a sua vida. Aquela informação crucial enfim chegou para cortar o tenso e absorto clima que envolvia aquela mansão que residiam. Enfim, podia pensar consigo mesmo, poderia deixar de ser um escravo, poderia agora conhecer o que mais lhe era um incógnita: Hogwarts! Assim como o pai, tinha dúvidas se um castelo de tal porte lhe seria o melhor ambiente para passar, de agora em diante, os maiores momentos de sua vida. Porque não Durmstrang? Um instituto muito mais glorioso, uma disciplina exemplar, seus conceitos não eram ruins, sua fama era ainda mais interessante. Qual escolher? Poderia ficar olhando por horas aquele pedaço de papel grosso e a sua indecisão continuaria em alta. Poderia ouvir os sábios comentários de seu pai, ou os humildes produzidos por sua mãe, ou quem sabe o tio Frederic poderia lhe dar alguns conselhos sobre Hogwarts? Sobre como se portar e mantiver a classe diante de tantas diferenças culturais e sociais. A pré-adolescência não tardou a chegar. Onze anos? Porque não dizer que em tal família, aniversários eram comemorados com bailes brilhosos que reuniam, não só uma ou duas, porém várias famílias importantes aos quais os Finnick mantinham grandes relações e interesses. Todos ali por vários motivos, todos ali porque eram obrigados a presenciar tal falsidade, todos ali rodeando uma longa mesa estreita de madeira que servia um bolo belíssimo, todos levantavam suas taças de cristais em direção ao manto negro que cobria o céu, pulmões vibrando: “- Á Scorpius Finnick, que a partir de agora tornara-se um jovem” Frase louvável. O pequeno poderia sorrir de uma ponta a outra de sua boca. Todos beberam com gosto suas bebidas. Scorpius experimentara, como tradição, o rum, não que a bebida fosse algo muito significativo para todos, porém, representava o que havia de mais clássico e belo nas tradições que ali regiam. O prazer de sentir-se agora um jovem, não homem, um jovem, lhe descia com satisfação. Momentos que não demorariam a acabar, em poucos, estaria voltando circulando os grandes cenários que a natureza reservava em direção a Hogwarts.



Este perfil já foi visualizado 1.823 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 04/06/2015 às 08:18:34