- Lissa Yevhen
- 1° Ano Romanov
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NOME COMPLETO Vasilisa Yevhen
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,40m
PESO 30kg
OLHOS Azul Claro
CABELOS Castanho Escuro
SEXO Feminino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Heterossexual
IDADE 11 anos
DATA DE NASCIMENTO 01/11/1999
SIGNO Escorpião
NOME DO PAI Ivan Yevhen
NOME DA MÃE Yulia Pieha Yevhen
ORIGEM SANGUÍNEA Sangue Puro
LOCALIDADE Durmstrang
CIDADE/PAÍS Moscou/Russia
NÍVEL 1°
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Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
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Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 10 magias...
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Total de Itens no Inventário:
9 diferentes itens
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Dados do Jogador:
Personagem da jogadora Nat que atualmente mora em Ribeirão Preto / São Paulo
Todos seus Personagens: - Hazel Swartling- Lissa Yevhen- Lílian Uhlemann
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Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Vasilisa Yevhen estava acostumada a vagar pelo castelo de sua família sozinha. Apenas com 6 anos de idade já conhecia a grande propriedade como as palmas das mãos, e seus pés traçavam seus caminhos preferidos quase automaticamente. As paredes de pedra fria a cercavam, assim como os quadros de pinturas sombrias e o silêncio. Sempre o silêncio. Lissa passava quase todos os dias, a maior parte das horas, sozinha. Vagava pela grande biblioteca, os corredores vazios e os quartos nunca usados. Durante as noites, costumava escapar silenciosamente para os jardins da propriedade. Sentava-se em um grande banco de carvalho, observando a escuridão e o brilho da água distante, e Lissa apreciava o silêncio e o vento frio que gelava sua pele. Mesmo muito pequena, havia se acostumado à solidão: Yulia e Ivan Yevhen, seus pais, eram sempre ocupados demais com os próprios negócios para terem olhos para a filha; sem irmãos ou primos de sua idade, cresceu sendo cuidada pelos criados do castelo da família Yevhen. Nem todo o dinheiro da prestigiosa família era capaz de comprar a harmonia que faltava entre seus membros. Yulia viajava o mundo e, dizem as más línguas, encontrava um novo amante em cada nação. Ivan, cansado do trabalho e das traições, apostava altas quantias de dinheiro em jogos bruxos. Com o tempo, apostar se tornou um vicio: Ivan abandonou o comando da empresa da família, passando-o para seu irmão Dimitri, e as casas de jogos se tornaram seu segundo lar. Apostava em jogos de Quadribol e freqüentava cassinos de trouxas, acumulando dívidas exorbitantes. A família Yevhen foi perdendo suas posses: as casas de veraneio foram vendidas para pagar os débitos de Ivan; trabalhadores foram despedidos de sua empresa – a maior no ramo de vestuário bruxo da Rússia e dos países vizinhos, que também perdeu ações. Yulia foi obrigada a se fixar na Rússia, já que seus passeios extravagantes não cabiam mais nos bolsos da família. Desesperado, Ivan buscava empréstimos e soluções, mas sempre voltava de bolsos vazios – seu temperamento arrogante não havia permitido que acumulasse muitos amigos durante a vida. Encontrou ajuda com um velho colega, bruxo voltado para as Artes das Trevas, que lhe emprestou uma grande quantia para quitar parte das dívidas, mas não havia dinheiro o suficiente para pagá-las. A empresa Yevhen foi vendida por muito menos do que valia, assim como o belo castelo onde moravam. Lissa, Yulia e Ivan foram despejados apenas com as roupas do corpo e pertences pessoais. Com o suficiente apenas para uma viagem e alimentos, a família mudou-se da Rússia. Ivan não foi capaz de sanar suas dívidas, e passou a receber ameaças de outros grandes apostadores e de seu “colega” das Trevas. Em um único ato inteligente, levou a mulher e a filha para a segurança da França. Lissa sentia falta da calmaria do castelo e de seu tio Dimitri. Os dois adultos pareciam desconhecidos aos olhos da menina, que não entendia qual era o problema e porque haviam se mudado. Instalaram-se em uma casa pequena: apenas dois quartos, um banheiro e os cômodos necessários. Para os três, era uma grande mudança. Não havia luxo e às vezes nem o básico. A família Yevhen havia despencado do mais alto posto para uma vida comum da classe média. Recorrendo a sua última opção para ajuda, Ivan encontrou um antigo amigo de sua época na escola de magia. Saltzman Joseph Sinclair se comprometeu a emprestar o valor necessário para o pagamento das dívidas na Rússia, mas haveria um preço. Como garantia do retorno do empréstimo e uma forma de selar a amizade entre as duas famílias, Vasilisa foi prometida em casamento para o filho da família, Louis. As duas famílias de alto prestígio na sociedade bruxa recorreram aos costumes da Idade Média, e não havia escolha exceto aceitar a proposta. Ivan precisava do dinheiro e, para ele, o futuro de sua filha não era de grande importância. Yulia sequer opinou sobre o acordo. Pequena demais para saber o que se passava, Lissa foi apresentada para o casal de filhos da outra família: Amélia e Loius. A garota não tinha o costume de interagir com outras crianças, e começou mal com Amélia; não conseguiu formar um laço de amizade com a garota, com quem geralmente tinha atritos e desentendimento. Com o garoto, Lissa pôde conversar, totalmente alheia ao futuro que lhe esperava, e se tornou uma amiga. Com o tempo, tornou-se mais alegre e mais aberta. Gostava da companhia de outras crianças – mesmo que sempre estivesse “brigada” com Amélia – e o convívio com outras lhe fez bem. Ainda assim, continuava gostando de ter seus momentos sozinha com seus livros, desenhos ou escrevendo histórias. Era uma criança solitária, e assim continuou sendo nos anos seguintes. Sua família se estabilizou com o tempo. Jamais recuperariam o patrimônio perdido, mas os salários dos pais eram suficientes para manter um padrão de vida bom. Anos depois, quando Lissa completou 11 anos, ingressou na Academia de Magia Beauxbatons. Ela estava ansiosa para a mudança de ares. As brigas dos pais sufocavam a menina, que havia aprendido a se desligar de seu próprio mundo e divertir-se com os amigos, ficando fora de casa sempre que possível. Não era o exemplo de uma criança feliz, devido ao ambiente e as situações com as quais cresceu, mas sempre possuía um sorriso no rosto para aqueles de quem gostava.
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