- Lílian Uhlemann
- 1° Ano Ravenclaw
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NOME COMPLETO Lílian Anne Uhlemann
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,40m
PESO 35kg
OLHOS Azul Claro
CABELOS Castanho Claro
SEXO Feminino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Heterossexual
IDADE 11 anos
DATA DE NASCIMENTO 21/11/1999
SIGNO Escorpião
NOME DO PAI Alberich Uhlemann
NOME DA MÃE Olga Uhlemann
ORIGEM SANGUÍNEA Mestiço
LOCALIDADE Hogwarts
CIDADE/PAÍS Berlim/Alemanha
NÍVEL 1°
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Animal de Estimação:
Uma coruja branca e pequena chamada Ollie.
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Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 13 magias...
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Total de Itens no Inventário:
29 diferentes itens
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Dados do Jogador:
Personagem da jogadora Nat que atualmente mora em Ribeirão Preto / São Paulo
Todos seus Personagens: - Hazel Swartling- Lissa Yevhen- Lílian Uhlemann
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Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
O dia já havia escurecido quando Oliver e Lílian deixaram a bela casa senhorial para trás. Construída entre respeitáveis mansões em uma comunidade bruxa da Alemanha, a residência da família Uhlemann aparentava uma calma que não existia de fato entre seus moradores. Enraivecido após mais uma discussão com os pais sobre suas “indiscrições” que manchavam a reputação da família, Oliver descia apressado a rua deserta, a varinha em punho e a pequena mão da irmã segura em sua mão direita. Os dois irmãos faziam passeios juntos frequentemente, mas nunca ao anoitecer e jamais ao local em que Oliver se dirigia agora. Ele sabia que não deveria levar a irmã... Mas não podia deixar Lílian aos cuidados dos pais, pois a garota sempre chorava ao ver o irmão mais velho sair. E ele seria rápido... Não levaria mais que alguns minutos. Ele não suportaria uma noite infernal como aquela sem se “desligar”... Um sorriso surgiu em seu rosto quando virou em uma rua escura, silenciosa e vazia. Pediu que Lílian esperasse ao lado de fora de um beco imundo, avançando em frente e sendo abarcado pela escuridão. Os olhos azuis da garota não podiam mais discernir a silhueta do irmão. Ela ouviu sussurros apressados, uma risada fria. Alguns minutos se passaram. Ela olhou ao redor da rua e sentiu o frio que anunciava um temporal. Mais vozes, dessa vez mais altas e exaltadas. O que estava acontecendo? Ela ouviu a voz de Oliver mudar para um tom irritado. Outro homem respondeu ainda mais bravo, seguido por outro e outro. Lílian não podia entender o que falavam, mas percebeu que uma briga devia estar acontecendo. Ela deu alguns passos para se aproximar, então estacou no chão, um grito de susto preso em sua garganta: um raio vermelho de um feitiço havia iluminado o beco. Houve mais alguns instantes de gritos e confusão até que um novo raio atingiu em cheio o peito de um dos homens. Um belo raio verde, brilhante, carregando a morte. O feitiço se repetiu mais duas vezes. Depois, surgiram chamas que abarcaram todo o beco. O que aconteceu em seguida se tornou apenas um borrão na mente da pequena menina. Após o que pareceu uma eternidade, seu irmão correu para fora do beco com uma pequena sacola em mãos, lutando para guardá-la nos bolsos. O rosto vermelho, mas impassível. Suas mãos firmes agarraram a menina, arrastando-a para longe dali com passos apressados. “Corre, Lílian!”, ele ordenou. E Lílian correu. Correu até que suas pequenas pernas ficassem exaustas. Adentraram novas ruas e novos bairros desconhecidos da menina. Já estavam longe quando pararam para se abrigar em uma casa de trouxas, dos quais Oliver alterou a memória. A partir daquela noite, a vida dos irmãos Uhlemann mudaria completamente. Lílian e Oliver nunca mais retornaram para aquela velha mansão em que moravam com os pais e o irmão gêmeo da garota, Derek. Maior de idade e agora assassino de três trouxas, Oliver havia incendiado os corpos para que a polícia não descobrisse o que realmente aconteceu. Na verdade, sequer Lílian sabia. Com o dinheiro arranjado na casa dos trouxas que haviam invadido, viajaram para a Inglaterra. Oliver sacou tudo que possuía em Gringotes antes que, quem sabe, fosse identificado como um bruxo procurado. Ainda assim, comprando uma pequena casa de apenas alguns cômodos, já mobilhada, para ele e a irmã, Oliver permaneceu escondido e disfarçado. Nunca teve notícias dos pais, mas supôs que deveriam achar que os dois irmãos estavam mortos, já que o incêndio no beco não era distante da casa onde moravam. Ele sabia que a atitude certa teria sido devolver Lílian aos cuidados dos pais, encontrar uma desculpa e fugir sozinho; mas não pôde se separar da irmã. O ódio que nutria pelos pais não permitiria que ele confiasse a irmã a eles, e ambos eram apegados demais. Assim como, infelizmente, Lílian era apegada ao irmão gêmeo. Os primeiros meses foram difíceis para que ela aceitasse a ideia de que estava em outro país e jamais voltaria a ver seu irmão ou seus pais. Oliver a ensinou que haviam mudado de casa para protegê-los, e essa ideia cresceu com ela. Os anos passaram e cada vez menos a garota pensava no que havia deixado para trás... Ainda sentia uma falta cortante de Derek, mas aprendeu a tomar cuidado com o que dizia para os conhecidos. Para o mundo, eram apenas ela e o irmão mais velho. Não havia pais, irmão gêmeo, Alemanha... Lílian cresceu reproduzindo mentiras sobre sua vida. O convívio com o irmão mais velho, já adulto e muito interessado nas Artes das Trevas, fez com que a menina crescesse sem um exemplo feminino. Dava resposta grosseiras com frequência e era extremamente descuidada. Lia livros enormes sobre poções e feitiços. Mesmo pequena, Lílian se fascinava com os ensinamentos do irmão. Não aprendeu apenas sobre o mundo mágico, mas também o suficiente para conviver entre trouxas e não parecer deslocada. Não frequentou a escola, ao contrário, estudou em casa durante toda a vida. Não havia tido contato com muitas crianças durante o crescimento, exceto vizinhos. É inteligente e muito criativa, mas desapegada. A única pessoa por quem nutri sentimentos é seu irmão Oliver, que admira e respeita acima de tudo. Odeia multidões e prefere mergulhar no mundo dos livros a ter uma tarde acompanhada. Ainda assim, no seu convívio com outras crianças trouxas, não se julga superior por ser bruxa ou tampouco é capaz de formar grandes amizades.
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