Dados Básicos do Fórum:

Na Zonko's não citamos nenhum dos personagens dos livros ou filmes. Vivemos no mundo mágico, mas nem Harry Potter, Voldemort, Dumbledore, Comensais da Morte e etc. existiram em nosso mundo, com isso você não pode usar nenhum sobrenome dos personagens dos filmes ou livros. O fórum encontra-se nos dias atuais, no ano de 2013 d.c. e as condições climáticas variam de dia para dia e de tópico para tópico, conforme você poderá observar. O nosso período letivo dura oito meses contando com as férias. Nossos adultos recebem por dia de presença e seus tópicos em ON lhe renderão pontos e goldens (nossa moeda). Você nunca poderá interpretar a ação de outro personagem (salvo com autorização), mas poderá interpretar livremente o seu personagem (seja sempre coerente), lembrando que toda ação possui uma reação. A capital do Mundo mágico está localizada em Vaduz, Liechtenstein.

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Franca Garreth Eledhwen [ 15365 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Garreth Eledhwen
  • Mundo Mágico
  • Mundo Mágico

  • NOME COMPLETO

    Garreth Eledhwen

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,69m

  • PESO

    64kg

  • OLHOS

    Azul Claro

  • CABELOS

    Castanho Escuro

  • SEXO

    Masculino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    18 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    04/07/1998

  • SIGNO

    Câncer

  • NOME DO PAI

    Desconhecido

  • NOME DA MÃE

    Desconhecido

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Sangue Trouxa

  • LOCALIDADE

    Mundo Mágico

  • CIDADE/PAÍS

    Saint-Étienne/Franca

  • NÍVEL

A infância fora-lhe roubada. O que restou? Um mundo cercado em escuridão com uma pequena fresta de luz. Uma fresta de esperança? Talvez. Nunca soube quantos dias, meses ou anos passaram-se. Perdera a inteligência para contá-los. Só continuava vivo pois enfiavam-lhe comida goela abaixo. Queria morrer, abandonar a escuridão, ir para um mundo de luz. Mas seria Deus impiedoso o suficiente para mandar ao inferno uma pessoa que nada fez além de viver na escuridão? Estava repleto de solidão.

Tudo que ouvia eram paços, o som metálico estridente arranhando outro material da mesma espécie. Não sabia onde estava. Sentia a sujeira impregnada em todo seu corpo. Roupas velhas e rasgadas cujos membros não cambiam mais. Estava frouxa e apesar de não poder ver, sabia que estava encardida. Mãos e pés presos por algemas, não possuía nem mesmo a liberdade de aproveitar a escuridão que lhe fora imposta. O traseiro magro sentia o chão gelado onde ficava sentado boa parte do dia, quase perdera a capacidade de andar se não fossem alguns movimentos que realizava com frequente, sempre preso aos limites que suas correntes lhe proporcionavam.

No dia que essa pequena parta de uma história dominada pelas trevas, não aviam frestas de luz. O escuro dominava tudo, e embora ouvisse os trovões soarem e a chuva açoitar o interior de sua prisão, a luz dos relâmpagos não chegavam até seus olhos, acostumados as trevas. Mas algo estava estrando. Ouvia passos apressados do lado de fora, não era comum, seus opressores sempre lhe pareceram entediados e calmos, sem pressa para qualquer coisa que fosse.

Bum! Um estouro. Seria um trovão? Parecia tão próximo que podia sentir seu calor espantar o frio que dominava seu corpo. Durou ínfimos instantes, mas lembrou-se do calor, do prazer, por um minuto sentou-se confortável. Seria essa a morte dando-lhe o último prazer em vida? Os passos que apressavam-se em sua direção seriam do seu algoz, pronto para tomar-lhe o pequeno sopro de vida que ainda o mantinha preso ao seu corpo?

- Garreth? – uma voz feminina. Quanto tempo havia que não ouvia uma voz delicada? Não respondeu nada. Apenas tentou abraçar os próprios joelhos. Estava com medo. O que fariam com ele? – Garreth, é você?

- Vamos logo. Eles estão vindo, t... – dessa vez era uma voz masculina. Tudo estava confuso. O que estava acontecendo? Parecia ser um jovem, sentiu sua presença aproximando-se, parecia estar observando-o com cautela.

- Não me chama de tia. – A voz saíra exaltada. Avançou em direção a Garreth. Houve um estampido e ele estava livre de suas correntes. Apalpou os punhos e tornozelos, mal podendo senti-los. Apoiou-se na parede e postou-se em pé. Um novo estampido e o metal frio que lhe cobria o rosto despencou, caindo ruidosamente em frente aos seus pés. Seus olhos estavam irritados, mas manteve-os abertos, fixando a jovem mulher de cabelos castanhos e olhos claros, coberta por um capuz negro e seu ajudante, não muito alto e loiro, com o capuz baixo, que sorriu e acenou para Garreth. – Pobrezinho. Não vai conseguir correr. Aparatar com ele vai ser arriscado, Eduard. Peque ele no colo e vamos.

- Estamos cercados. – Os passos vinham de todas as direções, o jovem acenou para a porta que bateu atrás de si, ruidosamente fechando-se com estampidos metálicos. – Vamos usar uma rota diferente. Bombarda.

O som da explosão pareceu perfurar seus tímpanos. Não estava acostumado com qualquer som mais alto do que o passo de seus opressores. A mulher cobriu-lhe com algo que cortou um pouco do frio que seu magro e frágil corpo. Agora que conseguia olhar para seus próprios braços pensou que sua aparência devia ser a mais próxima de um esqueleto que um corpo humano poderia chegar. Sentiu seus cabelos despencarem por seus ombros, estavam compridos e sujos. Não teve tempo de olhar para mais nada ao seu redor. Eduard, com Garreth em seus braços pulou, seguido pela mulher. Tudo que viu foi uma parede negra e segundos depois estava com náuseas, virando para o lado e vomitando. Estavam em frente a um portão negro em forma de lanças e atrás uma enorme casa de madeira, que pareceu-lhe estranhamente familiar.

- Desculpe garoto. Não tive escolha. Precisei aparatar para sairmos vivos de lá. Mas você está seguro agora. – Levaram-no para dentro. Estava assustado, mas pouco a pouco seu corpo preenchia-se com calor. Alimentaram-no com comida boa, um gosto que não sentia há anos, sentiu o prazer tomar conta de todo seu corpo. Deixaram-no dormir em um quarto aquecido, com cama macia e aconchegante. Não sabia quem eram seus salvadores, mas estava livre e era grato por isso.



Este perfil já foi visualizado 2.087 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 08/01/2017 às 13:21:40