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Na Zonko's não citamos nenhum dos personagens dos livros ou filmes. Vivemos no mundo mágico, mas nem Harry Potter, Voldemort, Dumbledore, Comensais da Morte e etc. existiram em nosso mundo, com isso você não pode usar nenhum sobrenome dos personagens dos filmes ou livros. O fórum encontra-se nos dias atuais, no ano de 2013 d.c. e as condições climáticas variam de dia para dia e de tópico para tópico, conforme você poderá observar. O nosso período letivo dura oito meses contando com as férias. Nossos adultos recebem por dia de presença e seus tópicos em ON lhe renderão pontos e goldens (nossa moeda). Você nunca poderá interpretar a ação de outro personagem (salvo com autorização), mas poderá interpretar livremente o seu personagem (seja sempre coerente), lembrando que toda ação possui uma reação. A capital do Mundo mágico está localizada em Vaduz, Liechtenstein.

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Romenia Natalie J. Lightwood [ 15904 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Natalie J. Lightwood
  • Mundo Mágico
  • Mundo Mágico

  • NOME COMPLETO

    Natalie J. Lightwood

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,70m

  • PESO

    70kg

  • OLHOS

    Azul Claro

  • CABELOS

    Loiro Intenso

  • SEXO

    Feminino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    24 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    13/09/1988

  • SIGNO

    Virgem

  • NOME DO PAI

    Aaron Lightwood

  • NOME DA MÃE

    Mavra James

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Mestiço

  • LOCALIDADE

    Mundo Mágico

  • CIDADE/PAÍS

    Transilvânia/Romenia

  • NÍVEL

  • Animal de Estimação Animal de Estimação:

    Este personagem não possui um animal de estimação!

  • Feitiços Aprendidos Feitiços Aprendidos por este Personagem:

    Um total de 193 magias...

  • Inventário Total de Itens no Inventário:

    1 diferentes itens


    • 1 un de Varinha de Ébano, 28cm, Pena de Fênix, Flexível
  • Dados do Jogador Dados do Jogador:

    Hadassa Máximo Vaz

  • Ajuda

    Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!

    Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.


[center][b][color=#6666ff]Biografia[/color][/b][/center]

[left][b][color=#6666ff]Infância[/color][/b][/left]
Mamãe me odiava. Ela podia até não dizer, mas eu sabia pelo modo que ela me olhava. Uma meia-veela. Apenas metade, incompleta. Uma bruxa assim como meu pai tinha sido e mamãe odiava papai, nunca soube pelo que, na verdade nem mesmo tinha coragem de perguntar sobre ele.

Uma vez tive coragem de perguntar como ele era, ela me disse que ele era um bruxo imundo e que eu era tão imunda quanto ele, depois acabei levando uma surra.

Éramos pobres, vivíamos num bairro trouxa, segundo mamãe porque era mais seguro, poderíamos nos esconder melhor assim. Do que nos escondíamos e de quem eu não saberia até ser bem mais velha.

Mamãe gostava de fumar. Na verdade ela sempre tinha um cigarro por entre os lábios e minhas roupas sempre pareciam cheirar a fumaça. Escondia-me das demais garotas da minha rua com vergonha, elas zombavam do fato que eu cheirava como uma chaminé. Implicavam ainda mais comigo por causa da minha beleza.

Quando tinha dez anos mamãe dormiu com um cigarro aceso e colocou fogo na casa. Quase morremos daquela vez. Então vieram homens e disseram que não era seguro que ela ficasse comigo, que ela era perigosa, que eles me enviariam a outra família.

Arrumei minhas poucas coisas numa pequena mala, não tinha muito pertences, e a maioria tinha sido destruída no incêndio e segui aqueles homens. Quis brigar e dizer que queria ficar com minha mãe, mas tinha medo que ela dissesse a eles que não me queria, então fiquei quieta e segui-os.

Eles me enviaram a uma família bruxa. Os Chateaubriand's eram boas pessoas e tinha um filho alguns anos mais velhos que eu chamado Aleksander.

[left][b][color=#6666ff]Adolescência[/color][/b][/left]

Quando fui à escola de magia as demais garotas eram cruéis comigo. Acho que elas me temiam por ser meio-veela, talvez pensassem que eu roubaria os namorados delas. Os garotos me tratavam bem, mas eu não deveria ter confiado em nenhum deles, na época não sabia que estavam apenas disputando minha atenção para depois me exibirem como um troféu perante os demais.

Descobri sobre isso da pior forma possível, quando Jason, um garoto da minha turma chamou minha atenção. Achei que ele realmente me amava e aceitei seu beijo. Tinha sido meu primeiro beijo e minha primeira decepção. Nunca passei de apenas mais uma conquista pra ele, apenas mais uma em sua lista.

Chorei escondida no banheiro durante o que parecem horas depois de ver Jason aos beijos com outra garota. Aleksander veio e abraçou-me depois no jardim dizendo que tudo ficaria bem. Soube depois que ele tinha dado uma surra em Jason e o mandado ficar longe de mim se não quisesse apanhar mais da próxima vez.

Foi nessa época que descobri a verdade sobre meu pai. Ele tinha sido um comensal, Aaron Lightwood era seu nome. Não sabia se ele estava vivo ou morto, mas jamais procurei as respostas. Tudo que eu sabia era que eu era fruto de uma relação que terminou mal assim que mamãe descobriu a verdade sobre papai, logo depois ela fugiu e se escondeu dele naquele bairro trouxa. Temi que mamãe tivesse razão, que eu fosse suja, imunda, tal como ela descrevia meu pai. Odeie o sangue correndo por entre minhas veias.

Durante algum tempo fiquei em dúvida se deveria entrar ou não em contato com minha outra parte da família, mas Alec me convenceu que talvez fosse uma boa. Era estranho estar entre eles sendo eu a bastarda, mas aos poucos ia me acostumando a tê-los por perto.

Alec, como eu passei a chamar meu irmão adotivo, era mais do que um irmão para mim, era meu pai, meu amigo, meu confidente. E eu o amava.

Não importava o quanto eu lutasse com aquele sentimento com o passar dos anos, não conseguia evitar desejá-lo e amá-lo. Era um erro. Eu sempre soube que era um erro. Ele era meu irmão adotivo, e amava outra mulher... Mas eu não podia e não conseguia evitar.

[left][b][color=#6666ff]Alec e eu[/color][/b][/left]

Aquela noite ele estava bêbado, Alec e Kath tinham brigado e meu irmão bebia todas chorando em frente à lareira da sala. Era errado, mas eu não conseguia ver como erro. Quando ele me beijou. Quando tocou meu corpo. Quando me possuiu em frente aquela lareira. Queria pertencer a ele, para sempre.

Alec me olhou se sentindo culpado na manhã seguinte. Pediu desculpas, disse que se arrependia. Eu chorei escondida no banheiro durante horas. Não queria suas desculpas, não queria um beijo amigável sobre minha testa, o queria para mim.

Duas semanas depois eu me senti mal e ainda mais mal na semana seguinte. Assustada eu reparei que minhas regras estavam atrasadas. Encarei o teste trouxa que comprei escondida, com medo demais que soubessem algo sobre isso no mundo mágico tinha procurado uma daquelas farmácias trouxas.

Chorei até dormir aquela noite. Grávida. Os resultados daquele exame me assombraram durante dias, pensei em contar a Alec, pedir ajuda a meu irmão, mas as palavras daquele dia martelavam em minha mente. "Sinto muito Nat, foi um erro. Nunca mais irá se repetir".

Não consegui contar a ele. Não conseguia comer, não conseguia dormir. Estava morta por dentro. Carregava o fruto do homem que eu amava, mas que jamais me amaria de volta. Estava condenada a dor.

Alec sabia. De algum modo ele sabia. Soube assim que ele perguntou se eu já sabia o sexo do bebe, se estava tomando minhas vitaminas, se estava bem. Encarei assustada ao meu irmão com medo que ele me odiasse, que eu o perdesse ainda mais. Ele apenas sorriu para mim e disse que passaríamos por isso... Juntos. Algum tempo depois ele me confessou que tinha descoberto os exames em minha escrivaninha quando procurava por um frasco para dor de cabeça.

Contar a nossos pais adotivos foi difícil, mas Alec me tinha feito prometer contar e que estaria lá por mim.

Pensei que ficaríamos juntos. Eu, Alec e o bebê. Grande engano. Ele amava Kath e jamais a deixaria. Ele me ajudaria com a criança, mas não seria meu.

[left][b][color=#6666ff]Decepções[/color][/b][/left]

Morto! Alec estava morto. Encarei assustada a palavra do medi-bruxo: Assalto, um jovem trouxa... Não houve como salvá-lo. Eu desmoronei sobre minhas pernas, sem força, trêmula, chorando até que não podia suportar mais a força dos meus soluços.

Era culpa dela. Katherine. Ela tinha levado meu irmão até aquele local, ele tinha morrido para salvá-la. Culpada. Culpada. Em minha mente não havia espaço para nenhum outro sentimento além do ódio. O asco. Desprezei a existência de Katherine. Desprezei aquela mulher como nunca tinha odiado alguém antes.

Uma noite acordei assustada, havia tanto sangue sobre minha cama, escorrendo por entre minhas pernas, sujando o alvo lençol de vermelho. Tentei salvar meu bebê. Tentei usar todos os feitiços que me lembrava para impedir que o aborto continuasse. Nada funcionou.

Aparatei assustada para o mais perto possível do hospital, corri por entre as ruas me agarrando as paredes devido à dor. Só lembro-me de estar próxima a porta do hospital e cair ofegante e tremula em frente ao mesmo enquanto tudo ao meu redor escurecia.

Quando acordei os medi-bruxos me contaram que eu tinha sofrido um aborto espontâneo porque meu corpo estava fraco, anêmico. Sabia que era minha culpa, não me alimentava corretamente desde a morte de meu irmão adotivo. Então veio uma noticia que me abalou ainda mais: em minhas tentativas de salvar o bebê eu havia afetado meu útero e uma nova gravidez poderia colocar minha vida em risco. Seca. Por dentro, por fora.

Afundei-me em bebidas e drogas. Não existia nada, nada porque lutar ou porque brigar. Bebia até não ser capaz de sentir mais nada, até anestesiar todos meus sentimentos, para esquecer-me de tudo e todos. Afastei-me de tudo, não queria a pena de ninguém, não queria ajuda... Só queria que parasse de doer.

[left][b][color=#6666ff]Atualmente[/color][/b][/left]
Então me lembrei de Alec e por meu irmão jurei a mim mesma que seguiria em frente, por ele eu viveria, um dia de cada vez, um passo por vez. Pintei meus cabelos com mexas em tom de rosa. Aprendi a andar de moto. Eu jamais seria a garota de antes, mas tudo bem, eu estava mais forte.

Resolvi retomar os estudos e escolhi fazer magistério, sempre tinha amado ensinar e me sentia bem próximo a crianças. Foi meio difícil de início, havia muito coisa a ser revista e estudada, mas era bom porque mantinha mente focada e longe de pensamentos depressivos.

Parte de mim tinha morrido com Alec e meu filho, mas a garota que tinha restado era uma lutadora e sabia que era preciso seguir em frente, um dia de cada vez, passo por passo, até que a cicatriz se fechasse.



Este perfil já foi visualizado 2.342 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 05/03/2014 às 21:18:12