Sobrevivemos ao fim da saga de Harry Potter. Por mais de 12 anos distribuindo Magia!!!
Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO
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Meu nome é grande demais para ser dito nesse pequeno resumo, bastando-me apenas a simples alcunha de Astrid e minha história por demais extensa para despender horas de meu tempo narrando-a em detalhes. Bastará um pequeno resumo dos fatos, o suficiente para saber quem sou, de onde sou e porque cheguei até aqui. Nasci há exatos 36 anos, em Bergen, Noruega. Meus pai, Eiríkr Maud Glünksburg, irmão mais novo do então futuro-rei Harold casou-se com Alistid Carego Protorovitch, minha mãe, e viveram longos anos sob o disfarce de um casamento feliz e perfeito. Juntos, tiveram três filhas, das quais uma é esta que vos escreve. Contudo, com a saúde fragilizada durante toda gestação de sua terceira filha - no caso, eu -, não suportou o difícil parto e veio a falecer, deixando uma família desamparada e a mercê de um pai ausente e atarefado. Obviamente, o falecimento de minha mãe, com a qual não tive nenhum contato, recaiu sobre meus ombros como um fardo a ser carregado até o fim de meus dias. Naturalmente, minhas irmãs adoravam lembrar-me de tal fato, fosse com gracejos ou com comentários maldosos murmurados longe dos ouvidos e olhos de águia do papai. Por mais que elas tentassem esconder, ele sabia o quanto eu sofria nas garras das mais velhas e, por isso, tinha por mim um carinho especial. Aquilo, contudo, servia apenas de combustível para a aversão de minhas irmãs por mim. Pouco a pouco tornava-me a ovelha negra da família, sempre deixada de lado por elas. Nunca citada, nunca bem vista, nunca desejada por perto. Mas, a fiandeira do destino é uma mulher atroz e, por ironia, a caçula era aquela com maior vocação para os negócios de família. Com o passar dos anos, cresci cercada de uma percepção apurada e impressionante carisma, um magnetismo natural. Não forçava tais situações, apenas agia naturalmente e, como prêmio por bom comportamento, cerquei-me de bons contatos e influências. Consequentemente, pude perceber o olhar orgulho de meu pai paulatinamente crescer sobre mim. Tinha completa consciência de suas intenções comigo: treinar-me e fazer de mim sua imagem e semelhança. Um pintor presunçoso diante de sua obra-prima. Todavia, papai e eu sempre tivemos diversos pontos divergentes em nossa personalidade. Pontos esses que, por sorte, não influenciaram em meu desenvolvimento social e aprendizado das competências e habilidades as quais carrego até hoje. Minha infância transcorreu normalmente, cercada dos luxos cabíveis à uma criança de sangue azul. Meu pai não tinha direito nenhum sobre o trono já que, como era tradicionalmente feito em nossa família, o segundo filho do rei era nomeado como "Altar" e tinha como obrigação representar nossa disnatia na sociedade bruxa, galgando os melhores empregos e posições hierárquicas enquanto o primogênito devia garantir a supremacia real no mundo trouxa. Uma divisão justa, porém extremamente cansativa. Enquanto ao rei tudo surgia bem diante de suas mãos, facilmente alcançavel, para o Altar tudo era conseguido às custas de muito esforço e dedicação. Como já perceberam, então, eu era a terceira filha do Altar Norueguês e, portanto, a mim não competia ambicionar pela coroa. Tão pouco seria a sucessora do título de meu pai, já que esse competeria sempre à contínua linhagem do, então, herdeiro aparente Haakon Magnus. Não foi esse fato que abalou minha determinação em aulixar meu pai no cumprimento de suas tarefas como Altar. A filha exemplar, vivendo às sombras de um homem influente, maquiavélico e admirável. Na adolescência, em especial com o desabroxar de minha feminilidade, os pesadelos de menina tornaram-se mais tiranos em minhas noites, verdadeiros gigantes impossíveis de serem vencidos. Muitas das vezes, acuada como um gato, deixava meus lençóis em busca da proteção paterna, onde era reconfortada e devidamente acalmada. As visitas aos aposentos de meu pai tornavam-se frequentes e constantes, até o ponto que dormíamos juntos praticamente todas as noites, criando um vículo forte, inquebrável e íntimo. Eu o defendia com unhas e dentes, como o leão em nosso brasão familiar. Como era de se esperar de um homem ambicioso, ser apenas o Altar não satisfazia os caprichos de papai. Rapidamente, um casamento arranjado que garantiria à ele acesso ao trono de Liechtenstein, cujas tradições não admitiam que uma mulher fosse chefe de estado sem um homem ao seu lado. Aquele era o passe perfeito para meu pai e, embora não concordasse com tal união, o apoiei cegamente. Como fazia no início e como faria até o final de meus dias...
[Tattoo] - Marcas corporais: uma cicatriz nas costas, na altura da cintura. |
Este perfil já foi visualizado 3.174 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 18/04/2017 às 00:49:38