Sobrevivemos ao fim da saga de Harry Potter. Por mais de 12 anos distribuindo Magia!!!
Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO
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Algumas histórias são trágicas, outras são comoventes, algumas até exercessem efeito motivacional em seus ouvintes. Todavia, algumas poucas histórias apenas acontecessem. Não como um conto de fadas, com vilões e mocinhos, princesas e madrastas, mas com pessoas que realmente existem e não apenas hipócritas inventados para iludir os corações femininos. Minha história não é triste, tão pouco um exemplo de vida, menos ainda ao lê-la meu leitor irá sentir a tão desejava motivação para fazê-lo dar a volta por cima e superar as adversidades. Nasci, como diriam muitos, em berço de ouro e não conheço a palavra “fracasso”, sequer cheguei a ler sua definição no dicionário. Meu pai foi o primeiro bruxo de sua linhagem, filho de uma tradicional e importante família americana: os Hearst. William Randolph Hearst fundou a Hearst Corporation, empresa que detém importantes meios de comunicação nos Estados Unidos. Seu filho William Randolph Hearst Jr. tornou-se jornalista vencedor do Prêmio Pulitzer e assumiu a empresa depois do falecimento de seu pai. Mas foi seu neto, William R. Hearst III, o grande responsável por eu ser tudo que hoje sou. William terceiro, meu pai, descobriu-se bruxo aos 11 anos e, como toda criança ludibriada pelo mundo da magia, frequentou o Instituto Durmstrang até o final de sua pífia formação. Foi lá onde conheceu Nora Thompson, minha mãe, uma bruxa de família tradicional e conservadora. Imagine só o caos que o casamento com um sangue-ruim deve ter causado na vida dela. Mas, como já dizia o bom e velho ditado de minha própria autoria: Não há nenhum grande problema que não possa ser solucionado com uma quantia equivalente de dinheiro. Como todo bom romance, se apaixonaram na primeira troca de olhares. Mas, graças a esse clichê, cá estou. E, definitivamente, não cometi os mesmos erros do meu velho. A diferença entre eu e meu irmão é que eu não me importava muito com a herança da família, nosso sobrenome ou local de origem. Quando fiz 11 anos segui o plano familiar e ingressei em Durmstrang, local no qual nem sei como me formei. Minhas notas não eram as desejadas, mas eram suficientes a cada período que passava. Aos 18 anos decidi que iria conhecer o mundo, a fortuna em meu nome tinha que ser utilizada de alguma forma. Durante anos persegui meus sonhos, dormindo onde dava, comendo o que queria e sem dar satisfação a ninguém. No trigésimo sétimo aniversário de Anthony, ele assumiu a empresa de comunicação de nossa família, eu estava com 26 anos e já havia visitado cada país no planeta pelo menos duas vezes e não sentia que estava conquistando mais nada de produtivo e um reencontro fraternal já estava atrasado há muito. |
Este perfil já foi visualizado 3.617 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 18/04/2017 às 00:44:25