Title I: Potion of Immortality
(Título I: Poção da Imortalidade)
Chapter II: The unexpected encounter
(Capítulo II: O encontro inesperado)
PART II
(Título I: Poção da Imortalidade)
Chapter II: The unexpected encounter
(Capítulo II: O encontro inesperado)
PART II
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"... aquele homem não tinha boas intenções para com Nuala, todavia não o deixaria sair dali sem dar pistas do que era e de quebra, conseguir algo vantajoso em troca de seu silêncio, ou quem sabe, de outras coisas...
... Se ele aceitasse o acordo, sua ambição estaria meio posso de se realizar..."
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"... aquele homem não tinha boas intenções para com Nuala, todavia não o deixaria sair dali sem dar pistas do que era e de quebra, conseguir algo vantajoso em troca de seu silêncio, ou quem sabe, de outras coisas...
... Se ele aceitasse o acordo, sua ambição estaria meio posso de se realizar..."
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- Enquanto o homem falava, seus olhos celestes prestavam atenção em suas belíssimas feições. Daphné sabia admirar a beleza e Andrew, de fato, era alguém que havia sido beneficiado por uma estupenda face. A jovem não só observava suas feições como também deixava suas sedutoras palavras adentrar pelos seus tímpanos e esvair-se logo em seguida, sem nenhum efeito de submissão. Sua postura era digna de uma “lady” e suas feições permaneciam serenas, atentando-se as palavras do rapaz que pareciam querer domá-la e tirá-la do foco. Entretanto, aquilo não ocorreria, não, quando a vítima se tratava de Daphné Kristie, a mademoiselle perita em sobrepujar as adversidades e transformá-las em oportunidade. Ouviu as explicações do rapaz e um timbre próximo ao desafiador, brotou de suas cordas vocais e transformou em palavras, irônicas palavras: - Conde Schleswig, você deveria tomar cuidado ao usar esse tipo de poção. Realmente, como você mesmo diz, não ficaria plausível para alguém do seu nível. Eu já vi várias pessoas usarem esse tipo de poção, em sua maioria, feias ou excluídas por um padrão de beleza supervalorizado, até mesmo mau amados, mas... Deu uma pausa dramática encarando-o com um olhar enigmático e continuo: - nunca alguém do seu estilo precisou desse tipo de fraude, mesmo que estivesse seu amor não correspondido. A mélusina sabia que aquele homem não tinha boas intenções para com Nuala, todavia não o deixaria sair dali sem dar pistas do que era e de quebra, conseguir algo vantajoso em troca de seu silêncio, ou quem sabe, de outras coisas...
- Me desculpe pela impertinência de vir até aqui no lugar de sua vítima, digo, de sua convidada. É que para alguém como eu, que tem vasto conhecimento em poções, bombons enfeitiçados com Amortentia são, no mínimo, preocupantes. Sua palavras findaram e ao ver que a mão do homem se erguia com o buquê de flores, manteve-se estática por alguns segundos e pensou, fazendo uma rápida análise de sua conduta: - Suas palavras e seus modos são persuasivos demais, devo tomar cuidado para não me perder. Deu um sorriso de meia boca e encarou no fundo dos seus olhos. Aceitou as flores e colocou-as do lado da mesa. Em seguida, falou: - Sabe Andrew, eu não sou do tipo que deixa se levar por palavras ou presentes, mas devo concordar que essas flores de tamanha beleza, jamais poderiam morrer sem serem apreciadas. Obrigada! Aquilo se aproximava de uma guerra psicológica, facetada por um véu fino e frágil de delicadeza e compostura de ambos. Afinal, sabiam ter estilo e discrição, isso porque ambos vinham de famílias ricas, influentes do Mundo Bruxo e não Bruxo.
O belo rapaz chamou o garçom de feições nervosas e rapidamente fizeram o pedido. A holandesa não queria comer, entretanto não seria educado deixá-lo comer sozinho. Pediu algo “light”, salada colorida ao molho de iogurte. Prato excelente para quem deseja manter o belo corpo e ao mesmo tempo, ter energia para a metade do dia. Quando o funcionário se afastou o Conde Schleswig pareceu abrir o jogo de forma discreta e ao ouvir suas palavras, Daphné não ficou em silêncio e disse com o timbre misterioso e tão sereno quanto a brisa que adentrava pelas frestas da janela do restaurante: - Acho que estamos começando a falar a mesma língua. Deu a deixa e complementou: - Desde o início tinha dúvidas sobre suas intenções com Ajiha, entretanto, tinha uma única certeza, alguém como você não se interessaria por uma garota como ela. Suas palavras podiam ser irônicas e ridicularizantes demais, contudo, era a verdade, nada além da verdade. A explicação de Andrew fora pouco convincente, o que foi o suficiente para Senhorita Kristie ser direta e objetiva em suas conclusões: - Me desculpe Conde Andrew, mas suas explicações não me convencem, nem passam perto disso. O que sei é que tem intenções para Nuala, essas que me parecem ser obscuras demais, não me interessam, mas eu tenho sim, algo que quero e que você pode me ajudar. Em troca de suas ajuda, poderei ajudar no seu intento com Ajiha, sou da mesma casa que ela em Beauxbatons e posso te dar informações importantes sobre ela. O silêncio imperou enquanto que Daphné o encarava pela terceira ou quarta vez, sendo extremamente incisiva com suas palavras:
- Não vou perguntar qual sua verdadeira intenção com Nuala, mas também não lhe contarei nada, absolutamente nada, sobre o que sua ajuda poderá contribuir nos meus intentos. Olhou para o lado e viu que o garçom já se aproximava com o pedido. Esperou que o servissem e quando o funcionário se afastou, aproximou sua face a do rapaz e com a voz baixa sibilou: - Eu preciso de sangue de unicórnio e escamas de dragão. Não tenho como conseguir, pois estou enfurnada no Instituto de Beauxbatons e saídas como essa que tive, pode me trazer problemas. Pegou o guardanapo e colocou-o levemente em seu colo para se deliciar com o prato. Antes de dar a primeira garfada, falou: - Você me ajuda com isso e eu te deixo informado sobre todos os passos de Nuala, combinado? Elevou a mão para o rapaz e esperou que ele aceitasse ou recusasse o acordo. Não precisaria de voto perpétuo, haja vista que por ser um Conde, provavelmente honraria com suas palavras. Estava ansiosa para a resposta do rapaz. Se ele aceitasse o acordo, sua ambição estaria meio passo de se realizar...