- Alleria Vladislav
- Special Mundo Mágico
|
NOME COMPLETO Alleria Phillipa Yannique Vladislav
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,76m
PESO 58kg
OLHOS Azul Intenso
CABELOS Loiro Escuro
SEXO Feminino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Heterossexual
IDADE 25 anos
DATA DE NASCIMENTO 29/03/1991
SIGNO Áries
NOME DO PAI Jonathan Frederick Armand
NOME DA MÃE Inna Dondarrion Vladislav
ORIGEM SANGUÍNEA Sangue Puro
LOCALIDADE Mundo Mágico
CIDADE/PAÍS Paris/Franca
NÍVEL 8°
-
Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
-
Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 191 magias...
-
Total de Itens no Inventário:
diferentes itens
-
Dados do Jogador:
-
Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Confiar em pessoas exige muito mais do que um belo sorriso, uma palavra de conforto ou, quem sabe, beijos. Implicava que eu tivesse de aceita-los como são, acreditar que possuem semelhanças e que podem me ensinar algo. Ainda mais quando se nasce em uma família centenária, cheia de relíquias que todos os monstros, bruxos malignos e pessoas mal-intencionadas tendiam a querer se aproximar. Um dos tutores que cuidou de mim e meus irmãos após a morte de nossos pais sempre dizia que eu estava com não somente um pé atrás, mas os dois. Não me deixava enganar por ninguém e enquanto estudei em Durmstrang, aprendi a manter minha guarda bem preparada para qualquer idiota aparecer. Essa desconfiança, paranoia, como quiserem chamar, me afastava de amigos ou até mesmo possíveis affairs. As únicas pessoas importantes para mim era a minha família. E o time de quadribol da Romanov, é claro. Eram os únicos lugares que meu corpo não estava tensionado diante de pessoas estranhas ou “conhecidas”, que tentavam a todo custo serem amigas. O sorriso vinha fácil, conversas sobre livros e também meu amor pela estrutura básica dos feitiços e suas propriedades mágicas sempre vinham à tona entre risadas. Amava de todo o coração Edmund e Valerion, por me aceitarem como eu era e também me deixar poder ser responsável pelas minhas próprias ações: livre, divertida, bagunceira, e até mesmo um tanto despreocupada com a vida. Dentro do castelo, poderia ser quem eu desejasse, já tendo ciência de que todos ali não iriam nos trair. Deixavam que eu pudesse ser a irmanzona, gentil e até mesmo fofa, mas ainda assim preparada para destruir quem desejasse destruir nossa família. O sobrenome (Vladislav), tão famoso quanto aqueles que o carregavam, trazia uma responsabilidade que sabia um dia teria de lidar, se antes pudesse confiar em alguém. Meus primos, tios e familiares eram pessoas também confiáveis, porém suas amizades poderiam facilmente ser jogadas no lixo, por poderem ser mal-intencionadas. Podiam vir em forma de sangue-puros, trouxas, mestiços, sangues-ruins. Não me importava. Até confiava mais nos sangues-puros, mas o restante era cheio de interesses pelo poder e se fosse preciso mataria, sem piedade diante de seus pedidos de clemência. E disso eu sabia bem, ô se sabia. Mesmo diante de tanta cautela, deixei o único retardado se aproximar: Cyrus. Ele havia se tornado o único que se tornou realmente meu amigo, de participar de atividades da família, ser aquele que me viu sorrir, conversar e até mesmo lhe dar meu primeiro beijo. Estranhamente, quando acabamos a escola, tudo começou a ser estranho. Sua obsessão pela minha casa e em especial Edmund, meu irmão mais velho. Não percebi de imediato, que Cyrus começava a trazer algum tipo de desentendimento entre eu e meus irmãos, tentando encontrar alguma brecha que contasse sobre uma das câmaras do castelo. Em uma das noites, decidi entender exatamente o que acontecia nas masmorras. Se meu melhor amigo queria tanto saber, eu deveria ter uma informação: se o garoto fosse mais um otário, eu o mataria. Se estivesse certo, ele também morreria. A morte dele, ou a obliviação estava próxima. Consegui com muito esforço, roubar a chave mestre de Edmund, descendo rapidamente para a câmara. Cyrus teimou em me seguir, para que enfrentássemos juntos os desafios que poderiam ser mortais. Quando coloquei a chave ali, senti uma estranha eletricidade tocar meu corpo, sabendo que o que tinha ali, era extremamente perigoso. O ambiente longo, em um enorme retângulo em direção à próxima porta, testara minhas habilidades físicas e treinos, tanto de quadribol quanto de lutas que DU me havia proporcionado. Flechas, espadas, piso escorregadio com lâminas para todos os lados. Entre rasgos, cortes, machucados e um dos lábios quase perfurado, cheguei ao fim do corredor. Meu amigo não era muito atlético, provando-se um péssimo companheiro de combate diversas vezes. Ao fim, quando segui para abrir a porta mais uma vez, ele deu um passo a frente, atrapalhando o movimento da chave, fazendo com que uma luz verde nos atravessasse. Meu urro de dor, jogou-me para o chão e a eletricidade da reação a chave ali era muito forte e pensei em deixa-la no lugar. Porém, algo me dizia para esconder de Cyrus, e estava certa. Retirei, com os dedos trêmulos e já roxos devido ao choque colocando junto a mim. O homem tentara me estrangular para pegar a chave e tentei chutá-lo, mas não tinha mais forças. Um outro grito, mais infantil, mais ao fundo e, ao me virar, encarei Valerion meu irmão mais novo. Abri a boca, para pronunciar algo, mas não saía nada. A distração fora suficiente para perfurar o corpo de Cyrus com a chave, deixando uma maldição queimar seu corpo. Quando desmaiou, tentei tirá-lo de cima de mim, mas estava completamente sem forças. Mais uma vez tentei falar algo, mas não consegui. Meus lábios se abriam, e tentava dar ordens a Valerion, sem sucesso. Ou eram meus ouvidos que não estavam mais funcionando? Meus olhos se fecharam, vendo meu querido irmão como se fosse pela última vez, me arrependendo amargamente de ter me envolvido com um monstro. Edmund me disse que não soube como sobrevivi ao ataque da segunda porta da câmara. Uma de suas hipóteses era de que Cyrus havia tomado parte da maldição sobre si, intensificada pela chave. Tudo o que conseguia pensar nos dias que estava presa à uma cama, sendo escondida do mundo e cuidada por Luna, esposa/namorada/ficante/seilá de meu irmão, que tinha muito para viver. Um contrato bilionário entre os Arrows e o Montrose, para ser a nova apanhadora, como também meus estudos de magia aplicada. Tinha, na época, somente 23 anos. E se ficasse para sempre ali, parada? Estes e tantos outros questionamentos subiam para a minha cabeça, porém ainda não conseguia falar. A audição voltara com o tempo, mas minha voz não. Na verdade, mesmo depois de estar 100% curada, pronta para correr de um lado para o outro, minha voz não havia sido re-estabelecida. A maldição havia tomado minha voz e devia estar – de acordo com os outros familiares – preso dentro da câmara. Mas não sabia quando teria coragem de voltar. Cyrus? Desaparecido. Estranhamente conseguira se levantar e ir embora, antes que a ajuda o encontrasse. Tenho a sensação de que ele sempre está por perto, desejoso de me destruir, e por isso minha desconfiança e paranoia havia subido o dobro nos últimos anos. Entretanto, havia coisas boas e diferentes para se adaptar, que não abriam muito tempo para ficar procurando um amigo que virara rival. Línguas de sinais me ajudavam a comunicar, porém com o tempo, desenvolvi a telepatia, que aumentava a minha comunicação com meus irmãos e alguns poucos, que podiam ouvir minha voz em suas mentes. Alguns medibruxos e especialistas em maldições negras informaram que talvez nunca mais teria como falar, mas que continuar tentado, poderia me matar mais uma vez. E o que eu tinha a perder?
|