Sangue.
A palavra tão preciosa para seus pais e para aparentemente todos que sua família já tivera o bel prazer em receber em casa. Sangue é absolutamente tudo para a família Jensen. Ainda sim, ninguém em sua família mostra qualquer sentimento ou sequer se importa com cuidar daqueles que possuem o sangue.
O ódio por sua existência, por não ser exatamente o filho dedicado e sério que os pais queriam, causava problemas desde cedo.
Seu pai, com sua disciplina extremista militar, não hesitava em espancar o corpo de uma criança para tentar atingir a perfeição. A ideia de criar um guerreiro, alguém que não fosse capaz de chorar ou sorrir, que aguentasse todo tipo de pressão. Aquele padrão assombrava o pequeno garoto como se cada passo que desse fosse um novo erro. Era sensível e gentil, quebrado demais para ser o filho ideal. Um distúrbio, um tornado em seus pensamentos, o tornavam alguém que desprezava tanto o próprio reflexo que não poderia realmente achar uma forma de fugir daquela rejeição.
Talvez desse mesmo ódio, surgiu uma nova faceta em sua alma: uma segunda personalidade, muito mais cruel e fria do que a real. Aquilo não o protegia das agressões constantes de seu pai, muito menos o tornou muito melhor visto na família, mas quando perdia completamente as forças, lá estava Hans, dominando-o por completo. Um escape que várias vezes o impedira de tirar a própria vida, mas que custara a de sua mãe, quando, com apenas 9 anos, Hans entrou no quarto dos pais com uma navalha, a mesma que Alex usava para se autoflagelar, e deslizou a lâmina pelo pescoço da mulher. Seu pai acordou a tempo de notar o ataque e imobilizar o garoto. Alex descobriu o homicídio cometido por si quando acordou sendo espancado, com o sangue da mãe em suas roupas e a cena no quarto em frente aos olhos.
Daquele momento em diante, sua vida apenas piorou. Se antes achava que seu pai o odiava, agora poderia ter certeza que aquele sentimento era o mais sincero de todos. Muitas vezes, imaginava se ele não queria matá-lo, ou se não hesitava apenas para não acabar com a "linhagem puro sangue" que produzira. Talvez, se considerasse as coisas que ele dizia e colocava em sua cabeça, fosse exatamente aquilo.
Sabia muito bem que o futuro lhe reservava Durmstrang. Sabia também que seria colocado para viver uma vida infernal, com a qual não estava sequer disposto a conviver. E, apesar das repreensões do pai, sorrir, mesmo que forçado, era um hábito tão comum seu que simplesmente não conseguiria apagar de sua personalidade.
Seu maior objetivo de vida se tornara a liberdade, fugindo completamente das correntes de sua família, e pretende fazer isso assim que terminar a escola: correr para o mais longe possível do mundo bruxo e se esconder de qualquer possível ira vinda de seus ascendentes Jensen.
[Ojesed] - Maior Sonho: Sentir-se livre e amado por uma família não desajustada (realizando?)
[Bicho Papão] - Maior Medo: De sua segunda personalidade, Hans, e de seu pai.
[Dementador] - Memória: Quando acordou do transe causado por Hans, e viu o quarto ensanguentado e sua mãe morta por sua culpa.
[Testrálios] - Viu a Morte?: Durante uma das torturas que sofreu, chegou perto da morte por perda excessiva de sangue. O médico da família foi chamado a tempo.
[Tattoo] - Marcas corporais: Suas costas possuem cicatrizes e possui algumas pouco visíveis distribuídas pela região intra coxal. Possui uma marca de queimadura de cigarro na planta do pé.