Nascimento: 04/03/1991
Louco. Insano.
Talvez aquela única definição pudesse abranger muito da personalidade de Hayato sem dizer nada do que se esconde por trás de um sorriso. Sua personalidade dúbia, segundo ele, tem muita relação com a ideia do "médico e do louco" que habitam dentro de cada pessoa.
Seu pai, nascido como um mero bastardo de Kiyatsu, fora criado como um lixo humano. Como alguém que deveria servir a família Miyamoto, mesmo tendo o sangue de um. Alguém que deveria ser forte e indestrutível, para proteger a ramificação principal. Ódio, talvez, fosse algo que se criara em partes dentro do coração de Miyamoto Shiki, aquele que se casara e vivera a vida apenas pensando em como ser reconhecido por suas habilidades.
Por aquele motivo, o primogênito de Shiki recebeu a mesma criação. Empatia, amor, carinho... aquelas palavras eram inexistentes ou entortadas ao serem passadas para Hayato. Quando a primeira ordem veio para o pequeno garoto, ele não apenas não sentia pena, mas sentira que era divertido. Machucar as pessoas era empolgante. Descontar o estresse, torturar, conhecer os limites do corpo humano, especialmente de trouxas, eram diversões prazerosas para o garoto desde seus onze anos, quando, durante suas primeiras férias da Mahoutokoro.
Seu envolvimento com a vida do crime se tornara cada vez mais intensa, conforme não apenas aceitava, como buscava novas encomendas. Aos dezesseis, envolvera-se com drogas e aprendera a comercializá-las, criando um mercado fiel pelos subúrbios do Japão. Talvez fosse aquele um dos principais motivos para aprender a lidar com ervas, ou talvez sua paixão pelos venenos e pela ideia de causar mortes lentas, mas o jovem Hayato tornou-se conhecido dentro da família por ser alguém um tanto perturbado.
Para sua sorte, claro, suas roupas e expressões muitas vezes faziam as pessoas não imaginarem os pensamentos perturbadores por trás de seu rosto.
Com sua melhor mentira, enganou a família Inoue, matando todos os membros encomendados de forma especialmente rápida. Após aproximar-se de Jin, um jovem da casa rival, Taiyou no Kyu, de quem se tornara "amigo". Pediu para cear com a família na noite de Natal. Após colocar sonífero na comida, prendera um por um em suas cadeiras, cortando suas gargantas. Era um golpe misericordioso, na verdade, em consideração como Jin, por quem nutria um estranho e distorcido interesse. Deixou o menino vivo, levando-o para a avó Yukako e pedindo permissão para tornar do menino seu "bichinho de estimação".
Continua seguindo a protegendo a família Miyamoto em nome da Deusa Tsukuyomi. Mantém também um cuidado e atenção extrema aos detalhes que deve eliminar após cada assassinato e a cada pessoa que se aproxima, para manter seus segredinhos sujos enterrados.