"Meu menino Dmitri, meu doce e meu amado Dmitri. Você sempre foi alguém de coração frágil, de uma doçura que sempre foi vista como fraqueza, você, ao seu modo, tenta viver mesmo com os grilhões, tenta proteger seus irmãos com essas asas de anjo partidas que você possui. Meu menino, me perdoe por não ter conseguido te salvar do sofrimento de perder as pessoas que ama, mas meu amor, nunca, jamais, desista de viver. Aisha não iria querer isso, assim como não o quero. Viva meu menino, voe com suas asas meu pássaro encantador, meu anjo protetor, é tudo que peço."
“São essas palavras que me guiam até hoje, mesmo que ainda eu não as cumpra, mãe. Porém luto a cada dia por uma coisa, proteger aqueles que me são queridos e o farei até que eu dê meu último suspiro de vida.”
Nascido como segundo filho da família Volkov, Dmitri sempre soube o seu lugar, sabia que se seu dever era ser os olhos, os ouvidos do patriarca. Contudo, ele acabou por se tornar mais que isso, não para o pai ou para o irmão, mas para seu príncipe e sua princesa, mas no ínicio, antes do nascimento dos gêmeos, o jovem se tornou aquilo que queria ser, graças a mãe: Anya Nikiforova. Astuto, inteligente e de uma carisma imprescindível para o que deveria se tornar quando a hora chegasse. Ele foi sempre além.
Tornou-se um homem de negócios, após finalizar seus estudos em Durmstrang pela casa de Willa, apesar do espírito da Salamandra ter o chamado para fazer parte do seu meio, foi o cisne que abriu seus caminhos. Assim sendo, se tornou o que é hoje, pelo menos em parte, afinal, seu semblante menos descontraído, apesar de ainda o ser, surgiu apenas quando perdeu as únicas vitórias pessoais que havia conquistado: um amor e um herdeiro. Pode soar estranho falar desse modo, mas a forma como encontrou Aisha não poderia ser descrita com as melhores palavras que disponha, assim como o amor por seu filho também não. Perdê-los o destruiu completamente.
Acabou por se tornar o amante desgarrado, o monstro astuto que queriam que fosse, mas ainda com seus grilhões presos, seguros as asas que sua mãe sempre lhe falou que possuía. Contudo, ainda lutava, não mais por si, mas pela memória da mãe, da mulher e do filho que amava, por seus irmãos, os quais faria de tudo para quebrar aquelas correntes. Era isso que o mantinha firme a cada passo. Mesmo que tivesse que virar um demônio, um monstro para proteger aqueles que amava ele faria. Mesmo que terminasse de partir e não houvesse mais como o colar.
“Desculpe, mãe. Não tenho mais as asas para voar.”
“Mas ainda tenho garras para lutar.”
[Ojesed] - Maior Sonho: Ter sua família livre e feliz;
[Bicho Papão] - Maior Medo: A morte das pessoas que ama;
[Dementador] - Memória: O corpo da esposa e do filho;
[Testrálios] - Viu a Morte?: Sim;
[Tattoo] - Marcas corporais: Algumas cicatrizes de treinamento e uma tatuagem no peito de um lobo observando a lua;