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Na Zonko's não citamos nenhum dos personagens dos livros ou filmes. Vivemos no mundo mágico, mas nem Harry Potter, Voldemort, Dumbledore, Comensais da Morte e etc. existiram em nosso mundo, com isso você não pode usar nenhum sobrenome dos personagens dos filmes ou livros. O fórum encontra-se nos dias atuais, no ano de 2013 d.c. e as condições climáticas variam de dia para dia e de tópico para tópico, conforme você poderá observar. O nosso período letivo dura oito meses contando com as férias. Nossos adultos recebem por dia de presença e seus tópicos em ON lhe renderão pontos e goldens (nossa moeda). Você nunca poderá interpretar a ação de outro personagem (salvo com autorização), mas poderá interpretar livremente o seu personagem (seja sempre coerente), lembrando que toda ação possui uma reação. A capital do Mundo mágico está localizada em Vaduz, Liechtenstein.

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Inglaterra Owen Greencastle [ 17811 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Owen Greencastle
  • 6° Ano Hufflepuff
  • 6° Ano Hufflepuff

  • NOME COMPLETO

    Owen Greencastle

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,77m

  • PESO

    76kg

  • OLHOS

    Castanho Escuro

  • CABELOS

    Loiro Claro

  • SEXO

    Masculino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    16 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    21/11/2006

  • SIGNO

    Escorpião

  • NOME DO PAI

    Desconhecido

  • NOME DA MÃE

    Desconhecido

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Desconhecida

  • LOCALIDADE

    Hogwarts

  • CIDADE/PAÍS

    Wyre Forest/Inglaterra

  • NÍVEL

Chovia há três dias em Birmingham. As ruas estavam alagadas, o interior das casas não recebia luz solar há muito tempo e uma umidade pesada parecia envolver todos os lugares da região. Ao sudoeste da cidade, numa parte onde os residentes eram bruxos ou trouxas em contato com o Mundo Mágico, duas figuras escuras surgiram no meio da ruela lamacenta. Não havia nada do lado de fora das casas, nem mesmo os gatos do bairro, então as figuras puderam caminhar sem preocupação, certos de que ninguém estava vendo. ― Argh! ― Murmurou um deles, o de menor estatura e corpo mais robusto. ― A gente tinha mesmo que aparatar bem aqui, nesse subúrbio imundo? ― A voz era esganiçada e eufórica, como a de uma criança muito agitada. ― Silêncio. ― Retrucou o outro, seu tom era sério e imponente. Ele tinha autoridade sobre o mais baixo, que se encolheu e não falou mais nada pelos próximos minutos. Juntos, cruzaram as últimas estradas da região urbana de Birmingham e adentraram o perímetro rural: no começo, foram por estradas, mas em determinado ponto o mais alto puxou seu subordinado para dentro do mato alto, adentrando a floresta de Wyre.


 


Quando já estavam a algumas milhas da estrada mais próxima, a figura mais alta acendeu a ponta da varinha, iluminando a trilha quase apagada que percorriam e produzindo muitas sombras na floresta ao redor. O pequeno, que odiava o escuro, respirou aliviado com a luz de seu mestre. Ele estalou os dedos e fez surgir uma pequena chama entre seus dedos indicador e anelar, caminhando com o mini foco de luz entre seus dedos afastados como se fizesse um símbolo de “paz e amor”. ― Onde vamos, afinal? ― Resolveu perguntar, avaliando que no meio da floresta ninguém poderia ouvi-lo. ― Green Castle. ― Respondeu o mais alto. ― O Castelo Verde da Ordem de Althea, como também é conhecido. ― O mais baixo ficou em silêncio, pois não conhecia por nenhum dos dois nomes. Ainda não sabia para onde estavam caminhando ou o quê estavam fazendo, mas achou melhor não perguntar mais. 


 


Seus pés encontraram uma estrada de pedra assim que cruzaram uma pequena clareira. Era feita de blocos de pedra enfiados na terra, mas as forças do tempo já tinham deixado sua marca. Muitas partes não tinham mais blocos e em vários momentos a estrada estava prejudicada por enormes poças de água e lama, resultado da chuva de três dias. Os dois caminharam por ela, erguendo as capas escuras quando precisavam atravessar partes prejudicadas e parando vários momentos para conferir o caminho, que estava bem fácil de perder. Minutos depois estavam em uma parte bem densa da mata novamente, envoltos por grandes árvores e uma vegetação muito fechada. Seguiram por vinte minutos, e quando a figura mais baixa estava prestes a reclamar de seus pés cansados finalmente viu algo diferente: um grande arco de pedra no fim da estrada, totalmente coberto pela vegetação esverdeada da floresta e também marcado pelo tempo. Bem embaixo do arco, parado no meio da estrada lamacenta, havia uma figura mais alta e corpulenta que ambos, trajada com capa e capuz escuros. Devido a pouca luz, nenhum dos dois pôde ver o rosto daquela pessoa grande, mas ela conseguia vê-los tranquilamente: os olhos da bruxa eram poderosos e já tinham visto muita coisa, por isso ela mesma tinha se encarregado de recebê-los, não correndo o risco de escalar alguma outra bruxa do castelo para encontrar os forasteiros. 


 


A bruxa ergueu o braço direito. ― Podem parar aí mesmo, está bom. ― Ambos obedeceram, mais controlados pelo medo do que qualquer outra coisa, e aguardaram a uns dois metro da passagem do arco. A chuva tinha aumentado e a floresta ao redor deles, escura e barulhenta, parecia abraçá-los cada vez mais. Em alguns momentos a figura mais baixa teve medo de nunca conseguir voltar para a estrada, ou para Birmingham. “Quero minha casa…” Pensou, mentalizando o conforto de sua poltrona e o barulho satisfatório de seus utensílios mágicos trabalhando na cozinha. ― A tarefa de vocês termina aqui. Mande saudações para Clarisse La Fontaine, gostaria que ela viesse tomar um chá em meu castelo qualquer dia. ― Ela abaixou o braço direito e fez um movimento circular com a varinha, usando o braço esquerdo. Ouviram um farfalhar vindo de arbustos no da estrada, nas costas das duas figuras escuras. Um grande berço de madeira cor creme deslizou do arbusto até o ponto entre a bruxa e os dois viajantes, parando embaixo do arco de pedra onde estava protegido pela chuva. ― Coloquem a criança aí dentro. ― Sua voz era firme e impetuosa. O mais alto dos viajantes obedeceu: caminhou até a entrada do arco, ergueu a capa e revelou algo que vinha carregando desde que aparataram em Birmingham: um bebê enrolando em muitas cobertas. Na última, havia um grande “W”  vermelho bordado no tecido. O mais alto colocou o bebê com cuidado no berço, olhou uma última vez para sua grande missão (que dormia tranquilamente) e se afastou caminhando de costas, sem tirar os olhos do berço e da grande bruxa. ― Antes de irem, tem mais uma coisa. ― Ela caminhou até o berço e passou a encarar a criança. Seus olhos velhos brilharam diante de uma criatura tão pequena e frágil, mas que ao mesmo tempo parecia emanar um poder muito grande. ― Ele tem nome?


 


― Owen, senhora. ― E com isso os dois deram meia-volta e pegaram a estrada novamente, fazendo o caminho contrário pelo qual tinham vindo. Durante todo o caminho, a figura mais baixa ficou pensando em como seu companheiro era imponente quando se dirigia a ele, mas assumira um tom totalmente subordinado perante àquela bruxa que sequer sabiam o nome. Eram ordens de La Fontaine: a bruxa francesa avisou para terem respeito máximo com quem os recebesse no Castelo Verde da Ordem de Althea.



Este perfil já foi visualizado 1.911 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 08/03/2024 às 14:04:49