- Ville Bae Heikkinen
- Mundo Mágico
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NOME COMPLETO Ville Bae Heikkinen
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,79m
PESO 63kg
OLHOS Castanho Escuro
CABELOS Castanho Escuro
SEXO Masculino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Homossexual
IDADE 17 anos
DATA DE NASCIMENTO 13/09/2003
SIGNO Virgem
NOME DO PAI Aksel Heikkinen
NOME DA MÃE Moo Young Bae Heikkinen
ORIGEM SANGUÍNEA Sangue Puro
LOCALIDADE Mundo Mágico
CIDADE/PAÍS Helsinque/Finlandia
RELACIONAMENTO Em um relacionamento
NÍVEL 8°
Dentro da comunidade bruxa nórdica, é difícil não conhecer sobre a família Heikkinen. Talvez uma das mais antigas famílias da região, trata-se de pessoas orgulhosas de seu nome e do fato de se manterem como uma das últimas de sangue puro em um mundo mágico cada vez mais perdido e rendido ao politicamente correto. Quem conhece a família atualmente, jamais imaginaria que um de seus mais nobres ancestrais lutava como um aliado às forças trouxas em conflitos bélicos no passado, ao longo da Segunda Guerra Mundial. Um passado que o patriarca Aksel nunca esconder, pelo contrário. As histórias de traição e a morte trágica de seu bisavô são as primeiras e mais frequentes que Ville escutou durante toda a sua vida. Uma constante lembrança do porquê não poderia confiar em trouxas, porque deveria manter a distância e orgulha-se do sangue bruxo puro que corria por suas veias. Mas, de vítimas, a família Heikkinen nada tinha. Mesmo com o histórico trágico, a família conseguiu manter e até mesmo multiplicar sua fortuna. Dinheiro e luxo nunca foi problema para Ville. O status nunca foi problema, uma vez que as gerações seguintes mantem a tradição militar com muita honra. Ville sempre soube que seu futuro estava entre os aurores, portanto, não era surpresa nenhuma que recebesse de presente em seu decimo primeiro aniversário uma carta para Durmstrang. Todos os homens de sua família havia estudado lá, com honras. Uma baita legado o qual Ville precisava estar a altura. Não era apenas seu destino na escola de magia militar que havia lhe sido definido desde o berço. Era o peso de ser um Heikkinen. Toda sua vida havia sido traçada e definida por seus pais desde os dias em que Kai, seu elfo domestico, limpava suas fraldas. Assim como todo membro da família ganhava um elfo doméstico designado a lhe servir por toda a vida, como todo homem da família, Ville já ganhou uma noiva quando ainda engatinhava pelos corredores grandes e luxuosos de sua mansão. Um contrato que assegurava a posição de prestígio na sociedade e a continuidade do sangue puro de ambas as famílias envolvidas. Essa sempre foi a vida do menino; planejada e controlada. Poderíamos dizer que uma vida completa. Tinha tudo desde o berço. Família de prestigio, carreira, ensino, dinheiro, heranças materiais, casamento e tudo que muita gente passa uma vida correndo atrás. Mas nada daquilo era seu, de verdade. Não que, para Ville, houvesse qualquer chance de escolher ou tentar entender o que ele escolheria para si. Era assim que o mundo funciona. Pelo menos, o mundo que Ville conhecia. Ao mesmo tempo que a vida lhe dava tudo de berço com certa facilidade, também lhe cobrava. Ou apenas era seu irmão, quem parecia tomar gosto em judiar do menor. Dessa forma, Ville havia crescido. Com muito luxo e mimos, mas principalmente com muitos pesos em suas costas e cobranças, assim como também com muitas cicatrizes e amarras. O peso de ser um Heikkinen sempre esteve consigo, mesmo quando chegou a Durmstrang. Era ali que tinha a oportunidade de mostrar a seu pai que tinha tanto valor quanto Viktor, o filho perfeito. Era ali também que tinha a oportunidade de talvez conhecer um pouco melhor sobre si mesmo. Porém, o bruxo nunca lhe deu essa chance. Pelo contrário, crescia cada vez um rapaz mais introvertido e mais regrado. Cada vez dando menos chances a quebrar os preconceitos tão bem enraizados por sua família. Por maiores que fossem seus esforços, Ville conhecia demais o sentimento de estar sempre em segundo lugar. Ambicioso e perfeccionista, mesmo que buscasse sempre ser o melhor de sua turma, parecia que sempre havia alguém menos apto do que ele conquistando os títulos que sempre almejava. Títulos esses cobrados por sua família. Afinal, um Heikkinen devia estar sempre acima da média. Talvez por isso, Ville sempre sinta necessidade em se provar. Seja para se destacar da sombra de seu irmão mais velho ou para esfregar na cara de Yuri, um nascido trouxa que parecia não conhecer seu lugar. Uma amizade que não teve tanto espaço de crescer, graças aos preconceitos de Ville, porém, que parecia despertar algo no menino que nem mesmo ele sabia que existia em si. Uma relação que trazia adrenalina ao rapaz de diferentes formas. Apenas sabia que o colega de dinastia estava sempre lhe atraindo para suas apostas e até mesmo para sua cama.
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