Gilikeriya Anatolieva Andreyevich. Um nome bizarro, sim. Nada como homenagear gente viva de nomes bizarros. Talvez uma indireta escusa de causar furor na matriarca. A garota tem meu nome, mas, pff... Jelly Bean não é o tipo de mulher a se deixar ostentar um nome brega apenas para agradar uma velha que só sabe encher o saco. Portanto, Jelly Bean, um nome americano para uma russa, vinda de família aristocrática, conservadora, sangue puro. Bora manter o sobrenome para deixar o papi, os tios e avós fulos da vida. Pois, é seu hobbie, deixar seus ancestrais amaldiçoando o dia em que a pequena nascera. Família paterna vem de uma linhagem de homens da lei, ministeriais da corte russa mágica. Parte de mãe, família igualmente abastada e cuja mãe foi criada para casar com homem rico, sangue puro e virar dondoca.
Jelly é filha única. E sim, mudou oficialmente seu nome. Afinal, também lhe incute um nome artístico, pois artes são tudo que ela mais ama fazer na vida. Formada por Durmstrang de onde seu espírito livre e rebelde não conseguira se adaptar facilmente. Das aulas, a que mais curtia era de práticas mágicas e, dependendo do assunto, Artes Ocultas. Todavia, a jovem adorava desenhar e tocar instrumentos. Canta, toca guitarra e violão e se considera pintora como profissão, tendo inclusive já apresentado algumas de suas telas em uma amostra financiada pelo dinheiro da família (eles só souberam depois) na grande São Peterburgo.
Ar metropolitano nas veias, todavia, adora curtir a natureza, tomar banho de chuva, correr na floresta, cair de agarros com a primeira pessoa que vê na frente e sentir tesão, simplesmente porque quer, pode e a vida é curta demais para não ser vivida intensamente.
De habilidades mágicas, a jovem não deixa para trás singularidades com relação à família. Desde pequena manifestou uma habilidade artística, sendo avaradora e metamorfa. Adora ser bruxa, inclusive usa suas magias em suas telas, na sua música. Já teve problemas na justiça com isto, inclusive, já foi apreendida por grafitar o prédio do Ministério Russo da Magia. O caso foi abafado, afinal, sua família possui influência para tal.
Toda esta energia, vivacidade e impulsividade esconde também uma jovem insegura, cuja autoconfiança margeia na necessidade de causar, gerar impacto, afronta principalmente contra a família. É alegre, divertida, mas, também tem e precisa de seus momentos de recolhimento, introspecção, em que se chafurda nas próprias merdas de seus pensamentos carregados com o clássico sexo, drogas e Rock'n'roll.
Após sair de Durmstrang, decidiu também sair de casa, morando sozinha num apartamento do subúrbio de São Petersburgo decorado por ela própria com suas pinturas, magias e móveis de segunda mão. Todavia, embora se diz abstênica do dinheiro da família, não nega a grana vultosa depositada mensalmente em sua conta bancária como 'mesada'.
Jelly Bean é a representação do caos, da impulsividade, da contradição. Alguém que adora misturar coisas sem sentido com confusão.